Acho que o mais inteligente é quem ao menos uma vez por mês chama a si
mesmo de imbecil — capacidade de que hoje não se ouve falar! Antes ao
menos uma vez por ano o imbecil sabia sobre si mesmo que era imbecil,
mas hoje, nem isso. E confundiram tanto a coisa que a gente não
distingue o imbecil do inteligente.
DOSTOIÉVSKI, F. Bobók. Tradução de Paulo Bezerra. Editora 34, 2013.
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