domingo, 10 de fevereiro de 2013
Tudo que é sólido desmancha no ar.
" [...] esse horror tipicamente moderno foi explorado pela primeira vez por Dostoievski na sua parábola do Grande Inquisidor (Os Irmãos Karamazov, 1881). Diz o Inquisidor: 'O homem prefere a paz e até mesmo a morte à liberdade de discernir o bem e o mal. Não há nada de mais sedutor para o homem do que o livre-arbítrio, mas também nada de mais doloroso.' "
p.17-18
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Um comentário:
Um dos meus livros favoritos, talvez pelo momento em que li. De qualquer forma é sempre complicado fazer uma leitura do espírito da nossa sociedade e Berman realiza, sem dogmatismo, de maneira brilhante. Desta perspectiva, certamente você já tenha feito, a leitura de "Rumo à Estação Finlândia" de Edmund Wilson e "Pensando com a História" de Carl Schorske, são também livros essenciais para pensarmos a questão da modernidade.
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