SÓ PARA VERSOS QUE LI...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O vermelho e o negro


"Mal entramos na cidade e nos sentimos atordoados pelo estardalhaço de uma máquina barulhenta e de aparência terrível. Vinte pesados martelos, ao cair com um estrondo que estremece o pavimento, são erguidos por uma roda que a água da torrente movimenta. Cada um desses martelos fabrica, a cada dia, não sei quantos milhares de pregos. São mocinhas viçosas e bonitas que apresentam aos golpes desses martelos enormes os pequenos pedaços de ferro rapidamente transformados em pregos. Esse trabalho, de aparência tão rude, é dos que mais espantam o viajante que penetra pela primeira vez nas montanhas da fronteira entra a França e a Helvécia."

 p.20

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