“Olhem para o Apolo em Olímpia, exclamou, ou para a cabeça de um rapaz em Atenas, leiam Antígona, andem pelas ruínas do Paternon e perguntem-se se haveria espaço, quer ao lado, quer aos pés, para qualquer forma posterior de beleza aí postar-se. Não é antes verdade, como sugere a fantasia, na escuridão e na pálida aurora, que flutuam no vago, para que o pensamento as persiga, tantas formas de beleza quantas foram circundadas de linguagem e pedra pelos gregos, e que nada nos resta a não ser adorar em silêncio ou, se preferirmos, agitar o ar vazio?”
Um diálogo no monte Pentélico In: Contos Completos p.81
Virginia Woolf
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